terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Culto excessivo ao corpo pode indicar distúrbio.

Vamos criar um personagem: Zé. Agora vamos imaginar a seguinte situação: Zé ia à academia três vezes por semana. Depois, começou a frequentar a academia cinco vezes por semana, duas vezes por dia. Comprou pesos e equipamentos e decorou a sequência de exercícios para repetir tudo também aos finais de semana, quando a academia estava fechada. Quando a Zé começou a acordar de madrugada para correr antes de malhar, a mãe desconfiou que alguma coisa estava errada. Ao conversar com profissionais de Educação Física, ela descobriu que o filho poderia ser uma vítima de vigorexia, um transtorno de comportamento que ocorre quando o volume e a intensidade da prática de exercícios físicos excedem a capacidade de recuperação da pessoa. O problema geralmente está associado a uma auto-imagem distorcida, ou seja, a pessoa nunca está satisfeita com a própria aparência. 

Já se sabe que a prática de exercício físico estimula a produção de algumas substâncias, como a endorfina, que produzem uma sensação de bem-estar. Pesquisas recentes mostram que essas substâncias também produzem euforia, melhoram a memória, o bom humor, aumentam a resistência, aliviam dores e têm efeito antienvelhecimento. É normal a gente sentir falta do exercício quando está habituado a ter alguma atividade física. Isso não significa que a pessoa está viciada em exercício. O problema começa quando o exercício se transforma em uma obsessão. Pessoas como Zé não podem ficar nem um dia sem se exercitar e se sentem culpadas se, por qualquer motivo, seu rendimento físico diminui.

Quando a atividade física deixa de estar focada no bem estar e no prazer e se transforma em obsessão, a primeira prejudicada é a saúde. Qualquer profissional da área de Educação Física conhece bem (ou deveria conhecer) o conceito de dose-resposta. Para entender isso pense no exercício como se fosse um medicamento, um antibiótico, por exemplo. Ele deve ser tomado em uma dose e num intervalo de tempo especificados para que o efeito seja o melhor. Se você aumentar aleatoriamente a dose ou diminuir o intervalo da medicação, ela não vai ter um efeito maior nem melhor. Ao contrário, o efeito não será aquele desejado. Isso também funciona para o exercício físico. Existe uma dose ideal em que a resposta é altamente positiva; se a dose for menor ou maior, a resposta não será tão boa. Às vezes, o exercício que pode melhorar a saúde também pode acabar com ela.


A vigorexia é considerada um transtorno obsessivo-compulsivo e dificilmente as pessoas afetadas por esse comportamento conseguem admitir que precisam de ajuda. Alguns sinais podem servir de alerta para amigos e familiares: 


• Preocupação excessiva com a aparência 
• Insatisfação constante e auto-imagem distorcida (a pessoa sempre quer emagrecer mais, ficar mais forte, mais musculosa...) 
• Fixação no desempenho físico (quantos km correu, quantos metros nadou, quanto peso levantou...) 
• A pessoa se sente culpada se deixa de se exercitar ou se o desempenho físico diminui 
• Exercício físico se torna o assunto principal nas conversas 
• A pessoa começa a trocar programas de lazer por exercícios programados 
• Restrições severas na dieta 
• Falta de sono, irritabilidade, falta de concentração 


Para as pessoas que têm na atividade física uma profissão, os limites são diferentes. Os atletas trabalham focados em alvos – campeonatos, torneios, jogos, competições, e sempre têm uma equipe de profissionais que os acompanham. Eles se exercitam com planejamento, sob supervisão e têm metas para alcançar. Por isso não servem de parâmetro para as outras pessoas, que buscam a atividade física para melhorar a qualidade de vida. 

Para pessoas não atletas e que praticam atividade física de forma regular, o exercício precisa dar prazer. A atividade física deve estar focada na saúde. Se ela começar a se tornar obsessiva e trouxer culpa e cobrança, é sinal de doença. Fique atento! 


fonte: texto adaptado de www.educacaofisica.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

3o Circuito de Corridas da ACORJS

Já estão abertas as inscrições para a primeira etapa do 3o Circuito de Corridas da ACORJS (Associação dos Corredores de Jaraguá do Sul). Esta etapa está marcada para do dia 18/03/12.
As demais etapas já tem data marcada:
2a etapa: 20/05/12
3a etapa: 16/09/12
4a etapa: 18/11/12
Todas as etapas serão disputadas no Parque Malwee (www.malwee.com.br/parque) e tem largada marcada para as 8:30h.
As opções de distância das provas são 5K e 10K.
Você encontra o regulamento completo e demais informações do site da ACORJS - www.acorjs.org.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

10 exercícios campeões em gasto calórico.

Galera, isso não é receita de bolo e também não é regra, mas é uma maneira de direcionar sua escolha por algum exercício físico.
Vale lembrar que não basta praticar somente atividade física. É necessário também, adotar bons hábitos alimentares. 
O texto foi retirado do site www.educacaofisicaa.net um ótimo site com diversas matérias e artigos sobre atividade física e saúde, alimentação, educação física escolar e outros temas da área.
Uma ótima semana a todos!
Prof. Renê Augusto S. Rodrigues
CREF 7801-G/SC


10 exercícios campeões de gasto calórico.


Nos dias de calor, a ordem é torrar sem dó nem piedade toda a energia extra acumulada pelo organismo. E mais: fazer isso num piscar de olhos e, se possível, com muita diversão. Sim, a gente entendeu o pedido e, com uma mãozinha dos médicos Marcelo Ortiz e Carlos Polazzo, do Instituto BR Esportes, ele foi atendido.Numa tarefa suada, montamos um ranking com as dez atividades que mais queimam calorias. Para a ficha ficar completa, ainda investigamos os prós e os contras de cada exercício. Afinal, não adianta nada ficar com uma barriguinha linda se você for obrigada a ficar de molho em casa, com dores pelo corpo todo.

1. Corrida 

Não tem jeito: o pódio ainda é dela. Com uma hora de corrida, você gasta terríveis 900 calorias. Isso equivale a uma lasanha, um copo médio de coca-cola, uma porção de carne de frango e um brigadeiro. Ufa! 

A favor: melhora o condicionamento cardíaco. 
Contra: cuidado com o impacto do joelho e na coluna ao correr. Escolha um tênis com bons amortecedores (acerte na escolha do tênis). 


2. Andar de bicicleta 

Sair pedalando pelas ruas é sinônimo de 840 calorias a menos no corpo. 

A favor: melhora o condicionamento cardíaco. 
Contra: Cuidado com o desgaste da coluna e com o joelho. Antes de começar a pedalar, não deixe de ajustar o banco de modo que você nunca estique completamente a perna. 


3. Tênis 

Trata-se de um esporte completo: você precisa de força para arremessar a bolinha e muito fôlego para percorrer a quadra. Mas tanto esforço é bem recompensado com a despedida de 800 calorias numa partida de uma hora. 

A favor: melhora a coordenação motora, fortalece os músculos (principalmente dos braços) e aumenta a agilidade 
Contra: lesões nos ombros e nos punhos, caso você se esforce demais. Se nunca praticou, procure um professor pelo menos no mês inicial.


4. Futebol 

Temos um argumento imbatível para você topar bater uma bolinha, mesmo que tenha acabado de sair da manicure: uma hora de uma boa pelada consome 780 calorias! 

A favor: fortalece as pernas e melhora o condicionamento 
Contra: tome cuidado com os esbarrões e com as divididas, que podem exigir um pouco de força e jogo de cintura 


5. Boxe 

Coloque as luvas e vamos ao ringue. Treinando boxe, você queima até 660 calorias e ainda define os braços. 

A favor: pique de campeã e músculos dos braços muito bem torneados. 
Contra: exige bastante preparo. Quantos aos socos, eles são feitos em sacos 


6. Musculação 

Pode ser em casa, com pesinhos, ou na academia. Para cada hora de treino, você perder, em média, 720 calorias. 

A favor: melhora a resistência articular e muscular, fortalece os ossos e ainda acelera a queima de calorias. 
Contra: pode danificar músculos e tendões se não for feita com orientação adequada (saiba como evitar lesões). 


7. Remar 

Sim, pode parecer estranho e difícil remar em plena cidade grande, mas os médicos garantem a eficácia. Uma hora de braços para lá e para cá eliminam 600 calorias do corpo. 

A favor: melhora o condicionamento cardíaco e muscular, define todo o peitoral e os braços rapidinho. É o segundo exercício mais completo que existe (depois da natação). 
Contra: pode causar tendinite nos braços 


8. Natação 

Uma hora queima 540 calorias. 

A favor: trabalha todos os músculos e melhora o condicionamento. 
Contra: cuidado com os choques térmicos, caso treine numa piscina aquecida. Não se esqueça de alongar, evitando cãibras. 


9. Basquete 

Não precisa ser nenhum craque do NBA, mas dar uma corridinha para um e outro lado da quadra e tentar jogar a bola na cesta pode te fazer perder 480 calorias. 

A favor: trabalha braços e pernas, praticamente na mesma proporção, além de desenvolver o condicionamento físico 
Contra: cuidado com impactos bruscos no joelho e na coluna e com as trombadas na quadra. 


10. Vôlei
Você sempre pensou: ah, aquele esporte em que a gente fica meio parado nem deve me ajudar a emagrecer... pois errou. Uma hora praticando vôlei elimina 420 calorias da sua barriga, da sua perna, do seu bumbum... 

A favor: braços e abdômen definidos 
Contra: cuidado com as lesões nos dedos das mãos. Elas costumam ser frequentes. 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Adolescente na musculação é ótimo. Desde que bem orientado!


Alguns anos atrás, os adolescentes costumavam praticar esportes na rua, na escola e nos clubes. Hoje, cada vez mais, eles se deixam atrair pelas academias que, de olho no filão, oferecem programas específicos para jovens. Os especialistas julgam essa busca positiva, uma vez que é uma contrapartida ao hábito alimentar à base de fast-foode ao sedentário computador com seus jogos.
Porém, pais e jovens devem ficar atentos quanto aos riscos envolvidos. Com o corpo do adolescente ainda em formação, ele fica inseguro com respeito à própria aparência. Muitos acham que o corpo já definiu sua silhueta e ficam desesperados querendo mudar a situação. Para isso, às vezes, recorrem aos exercícios com pesos nas salas de musculação, praticando excessos. A maioria das garotas almeja ter o corpo como o das famosas modelos. Diante disso, é preciso haver orientação adequada e bem criteriosa quanto à forma de se exercitar, especificamente no caso da musculação, visando à harmonia integral e boa postura do corpo.
Ao freqüentar academias, o adolescente deve cuidar para não criar obsessão. Garotos que se tornam obsessivos na prática de musculação acabam se tornando suscetíveis a um transtorno psíquico conhecido como vigorexia (ver quadro). Apesar de musculoso, o rapaz se olha no espelho e acha que está flácido. Isso leva ao ganho exagerado de massa muscular e à tentação dos anabolizantes. O contrário disso – a obsessão de perder peso – não é menos perigoso. Já não são raros os casos de meninas jovens que morrem escravizadas por dietas para perder peso, em que se inclui a utilização de laxantes, diuréticos e o vômito auto-induzido. Elas são as maiores vítimas da obsessão pela magreza.
No caso das garotas que freqüentam academia, gastar mais tempo que o recomendável na esteira, na bicicleta ou mesmo nas aulas de aeróbica (fazendo uma aula atrás da outra) pode ser indício de que a preocupação passou dos limites. Num extremo – e aí já se trata de distúrbios que requerem apoio de terapia –, a fixação pode levar a males como anorexia e bulimia. Não custa lembrar: atividade física é saudável, desde que haja acompanhamento de um instrutor que imponha limites corretos e observe a resposta do jovem durante o exercício. Para isso, o instrutor deve ficar atento aos exageros que podem ser cometidos, como, por exemplo, utilização de excesso de peso, postura incorreta e alteração de comportamento (agressividade, dificuldade nas relações socias).
Uma atividade geradora de polêmica, quanto à sua utilização pelo jovem, é a musculação. Muitos pais proíbem a prática da musculação, por acreditarem que ela impede o desenvolvimento natural do corpo dos filhos. Por isso, é necessário esclarecer quais os efeitos verdadeiros da musculação no corpo adolescente.
Os adolescentes podem e devem levantar pesos, desde que estes sejam adequados à sua estrutura óssea e muscular, visando à otimização do condicionamento físico, sem causar hipertrofia muscular (aumento de volume muscular). Assim, ao contrário do que alguns imaginam, a musculação não paralisa o crescimento ósseo do adolescente, mas promove a formação de cálcio, beneficiando o seu crescimento. A musculação não se destina única e exclusivamente ao trabalho de hipertrofia muscular.
Cuidados especiais
É importante lembrar que a carga de treinamento deve ser administrada de acordo com o desenvolvimento físico de cada adolescente. Um bom planejamento com profissionais atualizados e de confiança, sempre contribui para bons resultados. É muito importante o relacionamento entre professor e aluno. O primeiro precisa conquistar a confiança do segundo, a fim de que suas orientações e limitações impostas sejam acatadas.
Portanto, nunca ultrapasse o treinamento indicado pelo professor. Não sobrecarregue na prática do exercício, para evitar lesões. O condicionamento é conquistado passo a passo e, no momento certo, o instrutor irá orientá-lo a mudar o peso. Não use anabolizantes, mesmo que existam muitas ofertas. Se um profissional lhe oferecer ou recomendar o uso, saiba que esse procedimento é totalmente errado. Não cabe ao instrutor de musculação fazer esse tipo de recomendação. A partir daí, esteja certo de que esse não é um profissional confiável. Essas drogas só podem ser utilizadas quando recomendadas pelo médico, e para tratamento de alguma doença.
Lembre-se: Antes de começar o exercício, é importante que o aluno faça uma visita ao médico, para avaliação, informando sobre os seus objetivos. Depois, devidamente orientado, é só escolher um bom profissional de Educação Física e começar a se exercitar.
Benefícios da musculação para o adolescente
  • Fortalecimento da musculatura.
  • Estímulo à produção de cálcio nos ossos.
  • Modelação do corpo.
  • Aumento de força muscular.
  • Melhora da capacidade motora.
  • Melhora da sociabilização e da auto-estima.
  • Prevenção contra lesões nos esportes.

Texto da Educadora Física e Fisioterapeuta Adriana Couto Gabriel de Almeida

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Andar de bicicleta alivia o estresse e fortalece músculos e articulações.


Tirar a bicicleta do fundo da garagem pode ser uma boa ideia para a saúde. Além de ser uma prática vantajosa para o meio ambiente, pedalar melhora o sistema cardiorrespiratório, alivia o estresse mental, queima calorias e fortalece os músculos e as articulações.

O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício musculaturas diferentes: quadríceps, musculatura posterior da coxa, panturrilha, glúteos, musculatura abdominal e extensores da coluna. Até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo. 

Mas pedalar requer atenção e cuidados. Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura pode causar sobrecarga mecânica e conseqüentemente provocar dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos. 

O preparador físico José Rubens D’Elia sugere que o ciclista se sinta confortável e não precise forçar a coluna durante a pedalada. 

Segundo o ortopedista Ivan Rocha, para saber se o selim está ajustado corretamente, o cano da bicicleta deve estar de 10 a 13 centímetros à mostra. O ideal é que o selim esteja na horizontal, apesar de alguns ciclistas preferirem inclinar levemente a parte de trás para evitar dormência na virilha. O importante é que o quadril não oscile durante a pedalada. 

É importante lembrar que o guidão em “U” só é indicado para profissionais em corridas especiais e não deve ser usado no dia-a-dia porque pode prejudicar a dirigibilidade e a postura. 

A postura, aliás, é um fator que merece atenção na hora de pedalar. De maneira geral, a coluna lombar deve ficar em um ângulo de 30 a 40 graus com um bom apoio das mãos. Se tiver encurvada demais, pode gerar dor nos ombros. 


Kit Básico do Ciclista

Garrafa de água: garante a hidratação durante a atividade, repondo o líquido perdido pelo suor
Capacete: cores claras são mais indicadas e devem se ajustar bem à cabeça
Protetor solar: use o produto no rosto e nas demais partes do corpo expostas ao sol
Luvas: protegem as mãos em casos de queda e devem ter acolchoamento no centro da mão
Óculos: protege a visão e evita a cegueira instantânea no caso de olhar para o sol

No caso de pedalar à noite, o ciclista deve usar roupas claras e reluzentes, além de ter uma luz traseira conectada à bicicleta ou cinto, para que seja visto à distância. 

Os obstáculos nas ruas também são perigosos, então é preciso ficar atento a tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista, além de outros ciclistas que possam aparecer. 

Para não desviar a atenção, o ideal é não utilizar fones de ouvido que podem bloquear sons que precisam ser ouvidos para dirigir defensivamente. 

Se a intenção da prática é queimar mais calorias, o ciclista deve optar pela marcha lenta e pedaladas mais rápidas para não sobrecarregar os joelhos. Para exercitar os músculos, as mãos e o corpo devem ser deslocados com frequência para modificar a angulação das costas, pescoço e braços. 

Vale lembrar que a bicicleta é um veículo, portanto, é essencial conhecer todos os sinais de trânsito. O uso da ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório: quando elas não existirem, pode-se usar o acostamento ou a faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. Para um bom relacionamento com os motoristas, o ciclista pode utilizar sinais de mão para alertar sobre mudanças de direção que pretende fazer. 


É fundamental que o ciclista faça uma revisão periódica na bicicleta: verifique os freios e a calibragem dos pneus; observe e corrija, se necessário, folgas das partes móveis como a roda, caixa de direção e pedais

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A influência da cafeína no rendimento esportivo.

Quem nunca tomou um café antes de correr, de treinar na academia ou de andar de bicicleta? A cafeína não se limita a estimular os que sentem muito sono. Para os esportistas ela é, também, uma substância que ativa os músculos, dando mais rendimento durante o exercício, e ajudando simultaneamente a perder peso. Além disso, a cafeína é barata e não é contra-indicada pela Anvisa. 

Mas existem muitos mitos em torno dos efeitos da cafeína, principalmente no mundo do fitness. Porém, as últimas investigações concluíram que o café funciona de fato no rendimento esportivo. Confira! 

1. A cafeína aumenta a energia porque favorece a absorção pelo corpo dos hidratos de carbono. Desta forma, existe mais glicose disponível para poder ser aproveitada pelos músculos. 

2. Aumenta a resistência física ao aumentar a quantidade de adrenalina no cérebro e atua como um estimulante mental, obrigando o usuário a um esforço maior durante mais tempo. 

3. Retarda a fadiga e o esgotamento muscular pois a cafeína tem semelhanças com a adenosina, o neurotransmissor que se encarrega de transmitir a informação de cansaço ao cérebro. Quanto maior for o cansaço, mais se produz adenosina. Como a cafeína é parecida com a adenosina, os neurônios não distinguem a diferença e juntam-se a ela. Quando a cafeína ocupa o espaço nos neurônios reservado à adenosina, evita que o cérebro receba a informação de cansaço, mantendo a mente desperta e atenta. 

4. Aumenta a produção de catecolaminas no plasma e permite ao organismo adaptar-se ao esforço físico e mental. 

5. Ajuda a perder peso durante o exercício, embora não queime gorduras como se ouve dizer. A razão desse mito é muito simples: o aumento de adrenalina faz com que você treine com uma intensidade maior, e como também aumenta a resistência, a cafeína ajuda que você treine por mais tempo e, consequentemente, você queima mais gordura. 

6. Diminui as dores musculares durante o treino. Segundo um recente estudo realizado na Universidade de Geórgia, ela é ainda mais eficaz do que a aspirina. As pessoas que não bebem habitualmente café, sentem mais os efeitos. 

7. Protege o cérebro. Vários estudos apontam para uma relação entre o consumo de café e a doença de Parkinson – ela reduz em cerca de 60%. Parece que a cafeína que o café e o chá contêm, e outras bebidas estimulantes, tem um efeito protetor para o cérebro sempre que tomada com moderação (entre duas ou três xícaras por dia). 

8. Aumenta o desejo sexual feminino – ou pelo menos assim parece segundo estudo feito com ratos fêmea na Universidade de Southwestern. Os ratos que tomam doses moderadas de cafeína ficavam mais receptivos. Em seres humanos poderia funcionar de modo semelhante em mulheres que não consomem cafeína habitualmente. 

9. Os pontos negativos da cafeína é que aumenta a tensão arterial, provoca insônias, taquicardia, transtornos gástricos e tem um efeito diurético que pode aumentar a desidratação durante o exercício. 


fonte: educacaofisica.com.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quais são os exercícios mais adequados para quem tem problema na tireoide?

Quem tem problemas na tireoide pode engordar? Sim. A tireoide é uma glândula que rege a hipófise, responsável por secretar hormônios para todo o organismo. Um deles é o TSH, que estimula a tireoide a produzir T3 e T4. Quando ela fabrica esses hormônios em quantidade insuficiente, ocorre o hipotireoidismo, que deixa o corpo mais lento. Nesse caso, o cansaço piora, os músculos ficam mais sensíveis e o metabolismo desacelera. Por isso, quem tem esse problema sofre para perder peso ou pode até engordar.

Como resolver o problema? O primeiro passo é procurar um médico. Ele prescreverá o tratamento mais adequado, que pode ou não ser com medicamentos. A prática de exercícios físicos também pode estimular a tireoide. No caso das sedentárias, é importante fazer primeiro uma avaliação física (incluindo um teste cardíaco). Se tudo estiver ok, então é hora iniciar seu treino. 

“Exercícios Aeróbicos são de extrema importância para ajudar no controle hormonal! O ideal é intercalar exercícios de impacto – como caminhada ou corrida – com os sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica. Assim é possível prevenir dores em articulações como joelho, quadril e tornozelo e também na coluna”, explica Danilo Cezar de Souza, especialista em Exercício Físico Aplicado na Clínica Médica da Unifesp e professor da academia Movement, em São Paulo. 

Também é importante praticar musculação. O aumento da massa muscular pode acelerar o metabolismo do organismo e, com isso, a queima calórica. Aos poucos, é possível aumentar a a duração e a intensidade tantos dos exercícios de força como os aeróbios. Mas, para isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional de educação física. Mais um detalhe importante! “O ideal é sempre treinar com um frequencímetro para monitorar os batimentos cardíacos. Dessa forma, fica mais fácil descobrir a intensidade ótima do exercício, evitando um descontrole hormonal”, aconselha Danilo. 


fonte: educacaofisica.com.br